Teorias Sobre a Origem da Capoeira
Indígena: Originaria do Brasil, tendo sido criado pelos os índios que habitavam o território brasileiro, antes da colonização portuguesa.
Africana: Original de Congo/Angola. A matriz seria, os jogos atléticos de Angola em que se empregavam apenas as pernas e as cabeças; o N’golo, a bassúla. Foi transportado para ao Brasil pelos os negros africanos escravizados.
Afro-Americana: Originaria de diversos paises afetados pela diáspora africana, como Cuba (Mani), Brasil (Capoeira), Venezuela ( Combate), Martinica (Ladja), Ilha de Reunion (Muringue), mantendo em cada um desses paises uma forma distinta e original. Apesar da matriz comum, que no caso seria africana.
Afro-Brasileira: Originaria do Brasil como fruto da combinação de diversas manifestações afro-brasileiras que compunham o cotidiano do escravo e de seus descendentes no Brasil.
ALGUNS ASPECTOS DA CAPOEIRA DA BAHIA NO SECULOXX.
A tradicional Capoeira Baiana:
Presente nas festas, locais de trabalho, principalmente na região portuária de Salvador, morros, bairros afastados da cidade, onde predominantemente habitava a população Negra e Pobre.
A maioria dos praticantes era negra, masculina, jovem, formada basicamente por carregadores, pescadores, carroceiros, trabalhadores de rua, desocupados.
Década de 20. Criação da Capoeira Regional Baiana, reorganização da Capoeira.
Nomes dos principais Mestres de Capoeira baiana do passado: Bimba, Pastinha, Maré, Valdemar, Traíra, Nagé, Caiçara, Canjiquinha, Aberre, Amaralina, Besouro, Canário Pardo, Livino, Geraldo Chapeleiro, Cobrinha Verde, Bobó.
Principais Estados – Núcleos das Capoeiras atuais: Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais.
Principais fontes de referencias para estudo da Capoeira Regional: Jair Moura, Decânio, Itapoan, Frederico de Abreu, Liberec...
EVOLUÇÃO DA CAPOEIRA NO BRASIL
As documentações escritas sobre a capoeira, até então conhecidas, remontam ao século XVIII.
PRINCIPAIS LOCAIS DE PROPAGAÇÃO
Bahia, Rio de Janeiro, Recife.
Principais características da Capoeira no século XIX.
Pratica nas ruas e fazendas; participação majoritária dos negros escravos e livres, contando com tudo a participação de brancos e estrangeiros em menor número. Praticada nas horas de folga, utilizada em conflito com a policia e entre grupos de capoeira adversários como as maltas no Rio de Janeiro.
Os Capoeiristas foram considerados pelo o Poder Republicano Brasileiro como “classe perigosa”, sendo sua pratica proibida pelo o Código Penal da Republica em 1890.
Na Bahia, a capoeira teve evolução singular, diferente dos outros estados brasileiros onde foi praticada, desenvolvendo as seguintes características: Formação de Escola, realce a figura do Mestre; importância do Berimbau; a roda constituída como sua principal solenidade.
Enquanto nos outros Estados Brasileiros a capoeira praticamente se extinguiu por força da repressão, na Bahia ela se expandiu e o seu modelo universalizou.
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